terça-feira, 27 de junho de 2017

O problema

Nunca é nada como tu pedes, imaginas, queres que seja! Dizes uma coisa, logo fazes outra, sentes ainda outra e acreditas em outra ainda!
Teoricamente tudo é muito simples, básico, rápido de resolver e aprender. Na prática, tropeças mil vezes, bates com a cabeça umas trinta e tentas resolver sem conseguir. Pedes opinião a alguém, mas sinceramente por muito que a aceites não achas que seja o melhor a fazer-se. Tentas analisar o problema em questão, aparecem do nada mil perguntas retóricas e cinquenta mil problemas relacionados com o problema principal.
Queres avançar para a resolução mas o medo é tanto, o desconhecido mete tanto medo, que acabas por fazer e trazer ainda mais problemas para a tua vida.
Dificilmente consegues analisar, perceber ou tentar conversar com esse alguém para de uma vez por todas saberes o que lhe vai na alma. Cada um é como é, claro está! E tu, devido a ingenuidade e parvoice acabas por te magoar sozinha porque não entendes o que pensam, o que sentem, o que querem fazer com o problema, as reações, e os resultados.
Olhas horas a fio para uma parede branca, à espera de respostas ou até mesmo analisar as atitudes das pessoas para entender afinal o que pensam, mas, mais uma vez a ignorância ganha à inteligência e acabas por te magoar com suposições que mais tarde até percebes estarem erradas.
Um passo para a frente, dois para trás. Talvez seja mesmo essa a resolução para os problemas! Se é a solução? Não sei. As respostas costumam estar no fim do livro e não acho graça ir vê-las. 
Demore o tempo que demorar, conseguiremos sempre resolver o problema matemático que temos em mão. Afinal de contas, um mais um nem sempre são dois!       

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