quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ecos dos pensamentos

Que os gritos da minha alma façam juízos da veracidade dos meus sentimentos. Que a podridão dos meus pensamentos levem a ti o meu desespero. Que o meu sentimento não se corroa de tanto ser estilhaçado.
Ai como eu gostava que tudo fosse como sonhei ou disse ser. Ai como eu amava que a Branca de Neve fosse minha amiga e que a Bela Adormecida tivesse acordado com o beijo do seu príncipe.
Sinto me um espelho partido, corroído pela inveja o ciúme o desespero o desejo. Ai pecados capitais que levaram o melhor de mim! Ai como me faz falta aquele anjo da razão sempre presente a proclamar o seu grito de guerra. Mas onde anda ele agora? Encheu-se de batalhar por uma causa pela qual é um desperdício? Mas não haverá nem um mosquito que acredite que a vida se tornará diferente?
Sinto inveja de ti flor, cresces amadureces e morres e não te cansas de renovar o ciclo na primavera seguinte!
Queria erguer a cabeça, apanhar a força que me levaram, ir para a guerra, vencer a batalha, conquistar território, crescer com as adversidades da vida, amar incondicionalmente, ser realista, adulta e capaz de assumir que perdi!

Talvez seja esse o meu maior obstáculo! Admitir, aceitar, lutar, perder e retirar!!!

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