Que os gritos da
minha alma façam juízos da veracidade dos meus sentimentos. Que a podridão dos
meus pensamentos levem a ti o meu desespero. Que o meu sentimento não se corroa
de tanto ser estilhaçado.
Ai como eu gostava
que tudo fosse como sonhei ou disse ser. Ai como eu amava que a Branca de Neve
fosse minha amiga e que a Bela Adormecida tivesse acordado com o beijo do seu príncipe.
Sinto me um espelho
partido, corroído pela inveja o ciúme o desespero o desejo. Ai pecados capitais
que levaram o melhor de mim! Ai como me faz falta aquele anjo da razão sempre
presente a proclamar o seu grito de guerra. Mas onde anda ele agora? Encheu-se
de batalhar por uma causa pela qual é um desperdício? Mas não haverá nem um
mosquito que acredite que a vida se tornará diferente?
Sinto inveja de ti
flor, cresces amadureces e morres e não te cansas de renovar o ciclo na
primavera seguinte!
Queria erguer a
cabeça, apanhar a força que me levaram, ir para a guerra, vencer a batalha,
conquistar território, crescer com as adversidades da vida, amar
incondicionalmente, ser realista, adulta e capaz de assumir que perdi!
Talvez seja esse o
meu maior obstáculo! Admitir, aceitar, lutar, perder e retirar!!!
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