Irmã de peito

Vejo-te como amiga, desejo-te como irmã. Sinto-te diferente como uma árvore de Outono que está a partir e a cair... Erros ocorreram, milagres aconteceram mas isto não te leva a ser Cristo.
Mereces a felicidade, o amor, a compaixão do mundo. Tornaste te Jesus na cruz no dia em que me deixas-te e fugiste para o teu Zeus com o teu Hércules.
Menina bonita sofres e não demonstras, amas mas não compreendes, sentes mas escondes.
Eu vejo os teus olhos eu sinto o teu sofrimento no meu coração. Tu és minha, és meu sangue irmã e eu conheço-te e ajudo-te para sempre.
Sou a flor do teu jardim que murcha contigo, sou o espinho das tuas rosas, os pregos na tua mão.
Sou a tua irmã mais nova que segura as tuas lágrimas, sou a menina que carrega o teu sofrimento sou o pesadelo para o inferno mas nem sempre consigo estar por perto para te apoiar e não te deixar cair e aí como te irás ver?
Mulher da minha vida não deixes o brilho sair-te do peito, não deixes o sofrimento sugar-te a vida. Por favor renasce, volta a ser a minha irmã!!!

Adoro-te menina

Ela comanda-nos

Olha para mim, toca-me deixa me louca. Permanece a meu lado, fica aqui para sempre. Não, vai é melhor. A dor é arrepiante, o sentimento decifra os nossos corações mas.... vai amor, vai e não voltes. A dor é suportável, o destino já há muito está traçado. Desaparece com o vento e deixa a minha flor, deixa o cheiro e as recordações comigo para sempre. Esquece os dias, as horas, os acontecimentos, lembra o passado eternamente.
A vida é assim, ela trás e tira, ela mata, ela dá-nos vida, ela faz-nos desaparecer e reviver.
Vai amor é o melhor, um dia ela irá me levar de volta a ti mas não agora.
Agora o vento manda-me seguir, ordena-me que te deixe, não para a eternidade mas por dias longos...
Vai amor ela ordena que vás....

Perguntas retóricas

As coisas mudam, os factos tornam-se irreais, a dor é inacabável, o sofrimento é interminável.
Como é que as coisas podem sair assim do nosso controlo? Como é que em um segundo uma pessoa passa a irreconhecível?
Como é possível ver a nossa felicidade desaparecer tão rápido?
Como foste capaz de tornar esta realidade um pesadelo?
Como conseguiste disser essas palavras que me tornam uma miudinha incapaz de encontrar o próprio eu?
Que fizeste? Em que te tornaste?
Como irei fazer para encontrar a felicidade ou a paz que tu me tiraste?
É a isto que clamam de amor e de paixão?
É este sentimento que nos corrói que proclamam como maravilhoso?
Que é feito do nosso sorriso e magnitude?

Tantas perguntas as quais não existe uma única resposta.