segunda-feira, 15 de junho de 2009

Odeio-te por dentro e por fora*

Odeio-te, do fundo do meu ser odeio-te.
Não, o calor fugaz por ti não foi ainda palpita cá dentro mas odeio-te!
Os teus segredos enfraquecem-me, as tuas palavras já não são serenas,já não me fazem logram.
Tenho muito para dizer mas as palavras já voaram,já são fracas já não fazem sentido.
Não podias, não devias, era te proibido mas mesmo assim realizas-te esse teu acto e agora?
O tempo o dirá mas não será por um longo tempo pois eu mais uma vez já estou a enfraquecer!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Desilusão eterna

Olho para a lua e sinto um vazio dentro de mim uma perda altamente tóxica.
Eu não merecia essas palavras, esse erro teu, essa tua mentira horrível.
Quanto mais damos de nós mais sofrimento e ingratidão recebemos de troca.
Será que é isso que devíamos receber?
Para onde foi o amor, a segurança, a gratidão, a confiança?
Erros toda gente comete mas não este!
Agora o tempo dói e tudo me tiraram.
A flor murchou, o coração tornou-se pedra, a água congelou e o ar parou.
Daqui para a frente tudo se perde e tudo renasce e a lei da confiança tornou a ir com o vento porém o desgosto ficou como a noite.
O luar cura a ferida mas não a destrói.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma noite*

Perdida na noite sem saber para onde ir eu só pensava em ti.
O jogo tinha acabado e eu fraca chorava para dentro com medo de te perder.
Sozinha via os teu olhos, o luar e ficava magoada quando via a tua imagem.
Aquela que não me demonstrava o que eras, aquela que eu via por te amar.
Depois de ver a grande mentira eu sorri e fugi...
Fui e nunca mais voltei.
Susurros ouvia de ti mas nada fiz.
E um dia tu voltas-te como eu sonhava mas aí eu não quis e desfaleci.