quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Grande Mestre*

Alguém me ensinou que viver não é inútil mas necessário, alguém me disse ao ouvido que amar a natureza não é estúpido mas fugaz, alguém me disse que temos que aperfeiçoar o nosso eu por muito que já esteja no seu auge, alguém me perguntou se eu sabia o quanto eu era frágil se eu me conhecia realmente!
Alguém como o Grande e Austicioso Tempo me ensinou a amar tudo que de nada tinha para ser amado, ensinou-me as verdadeiras palavras, o verdadeiro sentimento escondido entre duas rochas, ensinou-me tudo que nunca ninguém foi capaz de me ensinar!Simplesmente ensinou-me a amar de uma forma inexplicável, uma forma sentida e não mostrada!
E agora por onde anda o meu Mestre?
A vaguear pela cidade sem me deixar vê-lo, sem me deixar dizer tudo que quero, nem me deixar dizer a palavra mais bela do mundo:Saudade!!!!
Ó grande Mestre do Tempo como tenho saudades das suas palavras e ideias que me faziam raciocinar horas sem fim para o deixar orgulhoso, como tenho saudades de si!
Apareça-me para me satisfazer a vontade!
Será preciso dizer?
Então eu digo como no seu texto:"MERDA" Preciso de si António Mota!!!